quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Há já algum tempo que pensava em retomar este blogue. Pois desta feita é de vez... Se anteriormente a vertente do blogue se dedicava às caminhadas e BTT, desta vez acrescentarei os passeios 4x4 com o meu Discovery Td5.
Até breve...

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Rio Tinto - Fátima BTT

Distância total: 228 km
Nivel de dificuldade: elevado

Pena tenho eu por não ter embarcado nesta aventura. Já tinha outro passeio marcado ao qual também faltei devido a uma dorzita nas costas que me levaram a umas aprazíveis horas no hospital...

Dizia eu que não fui a esta aventura. Este percurso foi delineado e cumprido pelo meu grande amigo David Ferreira com o seu colega Sérgio. O espirito de aventura de semelhante empresa merece os mais rasgados elogios e o pedido, da minha parte, em publicar este trilho no meu blogue para divulgação.

Terão sido dois dias de martirio físico e puro deleite psiquico para quem, tal como eles (e eu também), tem o BTT como actividade de eleição para qualquer oportunidade que espreite. Só falando com o David se pode perceber a multitude de paisagens que se vai encontrando pelo caminho, enchendo o espirito de quem o percorre de prazer e satisfação.

Não fui a esta aventura, mas fica já aqui prometido que na primeira ocasião que se me depare irei cumprir esta epopeia com a minha "princesinha do agreste", que por tantos e tão belos caminhos tão fielmente me tem levado.

Alvíssaras aos BTTistas que desbravaram mato, partiram as costas e deram cabo do traseiro e das pernas para cumprir este caminho tão duro.


terça-feira, 28 de outubro de 2008

Passeio BTT no Marão

Distância percorrida: 78,3 km
Acumulado: 2013 m
Dificuldade técnica: fácil
Dificuldade física: moderado e elevado em alguns pontos


Mais um passeio para não esquecer... e repetir. Encontramo-nos no ponto habitual, na confeitaria Vasco da Gama em Baguim, perto do Alto da Serra. Carros ao caminho, seguimos, emocionados, rumo a mais um dia de BTT daqueles que nos fazem sentir satisfeitos connosco, com a bicicleta, com a natureza, tempo, tudo...

Chegados a Amarante, rumamos em direcção ao parque de campismo, ponto de partida para o nosso passeio. Ponto estratégico, pois permite acesso a um banho quentinho à chegada.
No inicio rolamos alguns quilometros em alcatrão para seguidamente dar lugar à terra, piso de eleição das nossas "meninas". Quase sempre a subir, os primeiros 45 km apresentam-nos uma panóplia de paisagens tão tipicas do nosso Marão: desde áreas verdejantes com pequenos regatos até às imponentes vistas de largos horizontes das penedias e vales profundos desta belíssima serra. Ficou-me na memória um ponto em especial, o Parque de Lazer da Lameira, local com algumas mesas para pic-nic, muito disfarçado no ambiente circundante e muito belo. Aproveitamos para almoçar neste local aprasivel.

Acabada a merenda, retomamos o trilho rumo à Pousada do Marão, ponto onde rumamos para o Alto de Espinho pela EN15. Deste ponto iniciamos a parte de longe mais dura do passeio. dirigimo-nos, pois, para as Antenas do Marão. Em alcatrão, mas com uma pendente bastante acentuada. Chegados ao objectivo, detivemo-nos algum tempo a contemplar a vista deslumbrante que o tempo aprasível nos proporcionou.

De novo nas nossas montadas, iniciamos a segunda parte do percurso, ou seja, a descida para o ponto de partida. Exceptuando algumas pequenas subidas, foram mais de 30 km a descer e a adrenalina a subir.

Chegados ao ponto de partida, tomamos um revigorante banho nos balneareos do parque de campismo e regressamos ao Porto, felizes por termos terminado mais um dia idilico neste desporto que tanto nos faz felizes. Para repetir.



Clique no símbolo Wikiloc para obter o TRACK GPS
















Perfil de altitudes do percurso






















A tropa toda nas antenas






















quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Caminhos de Santiago 2008

Distancia total: 256 km (valores do GPS)
- 1ª Etapa: 100 km
- 2ª Etapa: 89,3 km
- 3ª Etapa: 66.8
Grau de dificuldade: moderado. Elevado em alguns troços desde Ponte de Lima até à fronteira. Necessária boa preparação fisica prévia.

Data: 22 a 24 de Maio de 2008

Primeira Etapa: Porto - Ponte de Lima (via Braga)

Conforme combinado, encontramo-nos às
7:30h no pavilhão multiusos de Gondomar.O tempo estava inseguro nessa manhã.
O grupo era enorme: cerca de 40 elementos! Pouco passava das 8:00h quando, após a foto da praxe, foi dado o sinal de arranque em direcção à Sé do Porto, local onde seria celebrada uma missa para benção da nossa peregrinação. Carimbamos as credenciais na sacristia e arrancámos rumo a Santiago de Compostela. É impossivel descrever a emoção sentida na primeira vez que se faz este percurso. Algumas confusões iniciais, furos, pessoal perdido, pautaram a nossa passagem na Cidade Invicta para logo nos organizarmos e seguirmos o nosso caminho.
A meio da manhã começou a chover, situação que se viria a manter ininterrupta até à chegada a Ponte de Lima.
Um episódio rocambolesco, daqueles que não lembram ao diabo, ocorreu antes de chegarmos a Braga (não me lembro onde), felizmente sem danos fisicos para os intervenientes: numa rua estreita numa pequena povoação, um cavalo estava a ser levado à mão pelo tratador quando um colega, num lampejo de insensatez, se lembrou de dar uma sapatada ao animal! Assustado, o cavalo coloca-se em posição e dá um coice monumental no desgaçado que seguia atrás. Por um triz não lhe acertou numa perna, acertando apenas na roda de trás da bike (umas Crossmax SLR!!!), empenando-a totalmente. Pontapé aqui, murro ali, lá conseguimos desempenar a roda e seguir. Essas rodas chegaram a Santiago...
Antes de Braga, o caminho é bastante acidentado, com subidas horriveis, mas curtas.
Sem mais nada de memorável a assinalar, chegamos a Ponte de Lima sob chuva torrencial. Enquanto esperavamos pelo restante grupo, ainda fomos beber um finito numa esplanada, pois a chuva já não nos afectava e a quantidade de lama que nos cobria inviabilizava qualquer tentativa de entrar num café.
Após o jantar tivemos alguns momentos de saudável convivio numa tasquinha local. Momentos para recordar...

Segunda Etapa: Ponte de Lima - Pontevedra

Demos inicio à segunda etapa em condições húmidas e frias... Chuva para variar. A saida de Ponte de Lima é tenebrosa. O caminho segue ao longo de um curso de água que nos encharcou da cabeça aos pés. Foram vários os mergulhadores que foram fazer uma visita aos peixes...

Depois deste "pincel" seguimos mais um pouco para alcançarmos uma "parede" horrivel, onde tivemos que levar as bikes às costas durante alguns quilómetros. Depois disto uma descida impossivel. A lama era tanta em todo estes caminhos, que os calços dos travões desapareciam como que por magia. Tasca em que parássemos era tasca coberta de lama.

Pela hora do almoço chegamos a Valença, marco psicológico. Aqui tive a surpresa de encontrar um velho amigo, o David, que já não via há anos. Inacreditavelmente também ia de bike para Santiago...

Entrados em Espanha, Tuy marcou uma mudança de tempo, tendo podido gozar de sol pelo resto da jornada. Demoramos imenso tempo com o ritmo de passeio imposto e nas tascas a comer bocadillos com umas cañas à maneira. Chegamos Pontevedra às 20:00h.

Nessa noite constatamos a vivacidade da noite em Pontevedra e as suas chicas muy guapas.

Terceira Etapa: Pontevedra - Santiago de Compostela

Mais uma vez chuva torrencial. Desta vez até Santiago. Uma miscelania de chuva, lama e frio durante todo o caminho.

Logo no inicio deparamos com um grupo de Amarante que nos acompanhou durante algum tempo. Dois dedos de conversa é há que parar para marcar o ponto na primeira tasca. Bocadilho e caña. Novo arranque, desta vez a um ritmo alucinante, passagem num singletrack de doidos, rumo a nova tasca. Três bocadillos e três copitos de vinho tinto retemperaram as forças e a temperatura corporal.

Daqui seguimos ao mesmo ritmo, sem parar, até Santiago. Após algumas curvas nas ruelas estreitas, chegamos finalmente à praça em frente à majestosa catedral. Foi a recompensa final destes três dias de mau tempo e das fadigas do caminho. A alegria foi imensa e tivemos finalmente a sensação do dever cumprido.

Banho tomado num albegue local, jantamos, e às 21:00h arrancamos de regresso ao Porto, levando na mente as memórias destes três dias fabulosos e no coração a esperança de voltar novamente no próximo ano.

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Caminho desde o Porto até Santiago de Compostela









Perfil de altimetria da totalidade do percurso




















O artista frente à catedral de Santiago
















Parte do grupo frente à sé do Porto



Totalidade dos quilómetros marcados no computador da bike.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Gerês - Rocalva

Cartas militares: 31 e 44 
Distância percorrida: 18.9 km 
Duração: cerca de 8 horas
Nível de dificuldade: fácil / moderado

Desta foi de vez. Um projecto ambicionado há já algum tempo, o de ir até à Rocalva e Roca Negra, foi finalmente alcançado, desta feita, e novamente, na companhia do grupo naturezas.com. Encontramo-nos no local combinado às 7h, mais uma vez pontualmente. Às 8:30h estavamos a caminhar.  O ideal para um dia que se previa longo.
Estacionados os automóveis junto à Cascata do Arado, iniciamos o percurso por um estradão largo, em direcção ao Curro da Tribela. Até este ponto a paisagem é predominantemente verde e arborizada. O Sol vespertino projectava longas sombras, emprestando um ambiente calmo e suave nas áreas de maior arvoredo.
Chegados ao Curro da Tribela, imperava atravessar o vale do rio Conho, o que se fez pela Ponte de Servas, para seguidamente alcançarmos o Curral de Pinhô. Este ponto marcou o inicio da subida que viria a culminar apenas no pico do Borrageiro e o final da área arvorizada, revelando uma zona dominada por penedias imponentes e mato rasteiro. A partir daqui começamos a seguir o percurso pelas omnipresentes Mariolas, ajuda imprescindivel para pastores e viajantes em tempos idos. No percurso até à Rocalva, todo ele muito cénico, há a destacar o vale do Rio Laço, comprido e arrendondado, fazendo lembrar um vale glaciar, e ao longe as Sombrosas. 
Parámos para comer à sombra da Rocalva, penedo majestoso que viria a baptizar esta incursão por terras do Gerês.
Reconfortados por este merecido descanso, avançamos mais para norte até perto do prado do Conho. Daqui inflectimos para sudoeste, avançamos pela Lomba do Pau até à Chã da Fonte, ponto onde viramos para subir ao Borrageiro para a foto de família e a panorâmica que poderão ser vistas em naturezas.com. 
Aqui começa uma nova fase do percurso; a difícil descida até ao Curral do Camalhão, seguida do percorrer do vale até ao vale do Teixeira, local onde encontramos um prado magnífico banhado pelo rio do mesmo nome com as suas piscinas naturais de água cristalina. Idílico. 
Daqui avançamos até alcançarmos novamente a cascata do Arado após mais uma ardua descida. 
No final restou-nos a sensação de mais um dia bem passado e em excelente companhia, requesito necessário para estas lides montanheiras. Nem tampouco as dores nos pés nos fizeram esmorecer a alegria de conhecer um dos percursos mais belos do nosso querido Gerês.

Até à próxima caminhada.

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segunda-feira, 7 de abril de 2008

BTT - Serra da Freita (Sra Lage) / Gondomar

Distância: 65, 24 km
Dificuldade: fácil / moderado para atletas habituados à dureza do btt.
A realçar a belaza cénica do trajecto.

Mais um dia bem passado no btt.
O dia teve inicio junto à Gondobike, às 7:00h, onde nos aguardava um mini-autocarro e um camião para transportar as bikes até à Serra de Freita. A viagem até ao inicio deste passeio durou cerca de 1h 30min e ficou memorável pela boa disposição do grupo.

Chegados à Sra da Lage, após a foto do grupo, demos inicio a este passeio com uma descida alucinante. Para aquecer. Eram 9:00h. Algumas quedas depois, ao quilómetro 21 tivemos o primeiro reforço alimentar. A segunda parte do percurso decorreu sem nada a salientar: quedas sempre simpáticas para fazer rir o pessoal (uma cortesia dos intervenientes), furos, subidas tipo parede, embates contra motorizadas (não foi Rui?), pessoal perdido (há que ficar junto ao grupo), empenos dos menos bem preparados, enfim, todas aquelas coisas que condimentam estes convívios.
Após a chegada à barragem de Crestuma veio a parte mais esperada: o almoço. Ditos espirituosos, alguns brindes e muito boa disposição coroaram de alegria este repasto. Terminado que foi há que pegar novamente nas meninas (ui que agora custa!...) e completar o resto do caminho até casa (excepto alguns batoteiros que telefonaram às mulheres para os irem buscar...)

Em suma, mais um dia em beleza, com o tempo a ajudar. Esperemos que estes dias se repitam mais vezes. Até lá boas pedaladas a todos.

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terça-feira, 18 de março de 2008

Gerês - São Lourenço

Distancia percorrida: 13 km
Carta Militar nº 44
Dificuldade fácil / moderado
Duração: cerca de 3:30h

Mais uma caminhada no Gerês. Desta vez acompanhamos o grupo Naturezas.com por terras do monte de São Lourenço, perto de Cabril. Foi com grande satisfação que acompanhei um grupo tão jovial e com tão grande sentido de respeito e admiração pela natureza. 
Combinamos encontrar-nos às 7:00h em Braga, hora exacta à qual nos encontramos todos, sem qualquer atraso. A primeira nota de excelência para quem dá valor à pontualidade.
Chegados a São Lourenço demos, pois inicio à caminhada. Ao fim de alguns minutos começou a chover, situação que haveria de durar até perto do almoço. Vestimos então os imperméaveis. Todos excepto o Hélder, pois não o levou. Por decisão do grupo voltamos atrás pois o Silva tinha um suplente. 
De novo a caminho e vencidas algumas desorientações, subimos até ao alto do Chelo. Aqui, devido ao nevoeiro que se fazia sentir, não foi possivel apreciar a paisagem nem fazer a foto panorâmica para o site naturezas.com. Daqui descemos até à aldeia de Chelo seguindo a encosta poente do monte que nomeou esta caminhada. Daqui vislumbramos as encostas imponentes do maciço do Gerês.
De Chelo subimos para o Alto da Tojeira e seguimos até Encruzilhada, perto de Xertelo, ponto onde parámos para uma frugal refeição e um pequeno descanço. Este ponto marcou a inflexão do percurso e o inicio do regresso, desta vez pela encosta nascente. Daqui gozámos de uma esplendida vista sobre o vale do Rio Cávado. Um trilho estreito percorrendo um belo bosque levou-nos até ao santuário da Sra das Neves.
Um pouco antes do santuário trocamos algumas palavras com um pastor de 82 anos que irradiava saúde e alegria de viver. Era o "Lourenço de São Lourenço" como ele se intitulou.
Do santuário foi só seguir pela estrada de alcatrão até aos carros, sempre em amena cavaqueira. Daqui seguimos para Fafião para comermos um arroz de cabidela sem ser de cabidela. O verdasco também era jeitoso...
Bem hajam todos os elementos do grupo naturezas.com e espero fazer mais caminhadas na sua companhia.

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