quinta-feira, 10 de abril de 2008

Gerês - Rocalva

Cartas militares: 31 e 44 
Distância percorrida: 18.9 km 
Duração: cerca de 8 horas
Nível de dificuldade: fácil / moderado

Desta foi de vez. Um projecto ambicionado há já algum tempo, o de ir até à Rocalva e Roca Negra, foi finalmente alcançado, desta feita, e novamente, na companhia do grupo naturezas.com. Encontramo-nos no local combinado às 7h, mais uma vez pontualmente. Às 8:30h estavamos a caminhar.  O ideal para um dia que se previa longo.
Estacionados os automóveis junto à Cascata do Arado, iniciamos o percurso por um estradão largo, em direcção ao Curro da Tribela. Até este ponto a paisagem é predominantemente verde e arborizada. O Sol vespertino projectava longas sombras, emprestando um ambiente calmo e suave nas áreas de maior arvoredo.
Chegados ao Curro da Tribela, imperava atravessar o vale do rio Conho, o que se fez pela Ponte de Servas, para seguidamente alcançarmos o Curral de Pinhô. Este ponto marcou o inicio da subida que viria a culminar apenas no pico do Borrageiro e o final da área arvorizada, revelando uma zona dominada por penedias imponentes e mato rasteiro. A partir daqui começamos a seguir o percurso pelas omnipresentes Mariolas, ajuda imprescindivel para pastores e viajantes em tempos idos. No percurso até à Rocalva, todo ele muito cénico, há a destacar o vale do Rio Laço, comprido e arrendondado, fazendo lembrar um vale glaciar, e ao longe as Sombrosas. 
Parámos para comer à sombra da Rocalva, penedo majestoso que viria a baptizar esta incursão por terras do Gerês.
Reconfortados por este merecido descanso, avançamos mais para norte até perto do prado do Conho. Daqui inflectimos para sudoeste, avançamos pela Lomba do Pau até à Chã da Fonte, ponto onde viramos para subir ao Borrageiro para a foto de família e a panorâmica que poderão ser vistas em naturezas.com. 
Aqui começa uma nova fase do percurso; a difícil descida até ao Curral do Camalhão, seguida do percorrer do vale até ao vale do Teixeira, local onde encontramos um prado magnífico banhado pelo rio do mesmo nome com as suas piscinas naturais de água cristalina. Idílico. 
Daqui avançamos até alcançarmos novamente a cascata do Arado após mais uma ardua descida. 
No final restou-nos a sensação de mais um dia bem passado e em excelente companhia, requesito necessário para estas lides montanheiras. Nem tampouco as dores nos pés nos fizeram esmorecer a alegria de conhecer um dos percursos mais belos do nosso querido Gerês.

Até à próxima caminhada.

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